
O início da década de 90 coincidiu com a abertura das exportações e um novo rumo a empresa. Passaram a exportar uma grande variedade de produtos, entre eles mercearia seca e refrigerados, embora hoje a La Pastina não importe mais queijos e embutidos. Celso La Pastina, filho de Vicente La Pastina e diretor comercial da empresa conta com orgulho que eles foram os primeiros a trazer para o Brasil: arroz de risoto, massa e mortadela italianos, queijo grana e vinagre balsâmico. No mesmo período chegou os primeiros produtos próprios da marca, entre eles o pêssego em calda grego. Em 1999 criou-se a World Wine, best-sellers de vinhos até os dias atuais. Hoje os campeões de vendas da marca são os atomatados, azeites e café.
A empresa vai fazer 60 anos e para comemorar, as embalagens passaram a conter um novo rótulo com a data de fundação da empresa e o público verá essa nova cara da marca daqui dois meses, período em que as embalagens novas chegaram aos supermercados. Hoje a La Pastina tem 350 funcionários, 500 itens importados, 100 deles da própria marca e 1200 rótulos de vinhos.
O próximo projeto é a inauguração de uma central distribuidora grande, com 9 mil m2, podendo guardar 550 mil caixas de vinho, e o espaço ainda terá uma adega climatizada com 80 mil vinhos. A internacionalização da marca também está em pauta.
Isso é o que ocorre com uma boa empresa. A La Pastina tem qualidade em seus produtos e o consumidor consciente sabe disso e leva seus produtos para casa. Fazer sucesso é ótimo e sucesso aliado com qualidade é melhor ainda. (Estadão)