
A financeira vai começar a operar até o fim desse ano e será investido cerca de R$60 milhões como giro para financiar compras, saques e empréstimos pessoais. A Riachuelo já comercializa serviços financeiros, mas junto com outros bancos, no caso os bancos Alfa, Safra, Bradesco e Santander. Para Flávio Rocha ''a grande diferença é que agora o dinheiro será nosso. No futuro, o varejo não será uma empresa de compra e venda apenas, mas de relacionamento''.
A aposta da Riachuelo é transformar os 12 milhões de clientes do cartão da loja em usuários do cartão com bandeira.
Segundo o consultor de mercado Marcos Gouvêa de Souza, o que a Riachuelo está pretendendo é algo normal no mercado de hoje. Os serviços fora das lojas já fazem parte de sua concorrente, a C&A, que mantém o Banco Ibi, que possui 18 milhões de clientes e 135 agências (fora da C&A). O banco presta serviços para a loja, e emite cartões para redes de outros estados do país. Para Gouvêa essas ações não são certas e nem erradas, ''se o varejista entender que é interessante e não tiver um plano de expansão acelerada que vá consumir todo o dinheiro, pode assumir esse caminho''. (Estadão)