Supermercados sofrem queda de 2,19% nas vendas em 2.016

Com a grande crise administrativa e econômica que o Brasil vem passando de forma explícita desde 2.013, os hábitos da população também passam por alterações, e uma delas inclui o hábito de fazer compras no supermercado.

No Estado de São Paulo, o faturamento real dos supermercados (deflacionado pelo IPS/FIPE) no conceito de mesmas lojas - considerando as unidades em operação na data mínima de 12 meses - revelou queda de 2,19% de janeiro a junho de 2.016, se comparada com a mesma época no ano passado. 

Se levado em conta o conceito de todas as lojas - detalhando as unidades criadas na data pesquisada - o recuo foi de 2,56%, entre janeiro e junho desse ano, comparado ao mesmo período em 2.015. Em junho, a queda foi grande, somando 3,01% - em comparação a junho de 2.015. 

De acordo com o gerente de economia da APAS (Associação Paulista de Supermercados), o grande número de desempregados, e a baixa renda, aliada ao período de inflação, afeta completamente o consumo das famílias. "Estes fatores impactam na confiança dos consumidores e empresários, o que prejudica o ambiente dos negócios", afirma o executivo.

Para a organização, 2.016 deve ainda ser melhor do que 2.015, pois a redução da inflação e o aumento no número de empregos - pode aumentar o poder de consumo das famílias, repassando o sucesso para o setor supermercadista.