Excesso de chuvas gera uma "Lapa amazônica" até o fim das chuvas

As fortes chuvas de março devem continuar pelo menos até o fim do mês, de acordo com os meteorologistas do Climatempo. 

Com isso a área da Subprefeitura da Lapa, uma das mais atingidas pelos temporais no último verão, que compreende também a Vila Leopoldina e Pompeia, deve se preparar para os próximos dilúvios. 

A Lapa foi o bairro que mais sofreu com a chuva nos dias 07 e 08 passados, deixando o distrito inteiro em estado de alerta. 

As passagens subterrâneas, as importantes vias Ermano Marchetti, Marquês de São Vicente, Imperatriz Leopoldina, Doutor Gastão Vidigal, Raimundo Pereira de Magalhães, Faustolo, Clélia, Pompeia e Turiassu – estão entre os pontos que alagam com maior facilidade, de acordo com a Defesa Civil.

Além das tradicionais enchentes, um novo agravante acompanha as fortes chuvas desse verão. A Lapa em vários pontos parece uma floresta amazônica, tamanha a quantidade de mato alto pelo bairro.

É um efeito natural. Se chove muito, o mato cresce e com isso, vários tipos de insetos e pestes urbanas, como ratos, aranhas e escorpiões, surgem e causam pânico a população local.

Em alguns locais, o mesmo é tão grande, que assaltantes estão se escondendo atrás dos mesmos, e efetuando furtos violentos, em forma de emboscadas, especialmente pela Água Branca, City Lapa e Vila Hamburguesa.

A Prefeitura de São Paulo se defende e garante que irá fazer a manutenção dessas áreas, carpindo tudo após o período de chuvas, em torno de abril. 

A pergunta que a população lapeana faz é: Qual o motivo de tanto descaso com o bairro. Querem transformá-lo em uma espécie de Amazônia paulistana? 

São questões que precisam ser respondidas pelo prefeito Fernando Haddad (PT), que para muitos, está se omitindo em demasia no início de seu mandato.

Mato alto na City Lapa