Drogas e miséria na região da Lapa

Nas últimas semanas, muito se tem falado da internação compulsória, promovida pelo Governo de São Paulo, visando o tratamento de dependentes químicos, especialmente viciados em crack e maconha – que não respondem mais por si - na região central de São Paulo, chamada Cracolândia, entre as estações ferroviárias da Luz e Júlio Prestes. 

A pergunta é, se o governador Geraldo Alckmin, também irá adotar a internação compulsória em outras áreas da cidade, que comportam uma grande população de drogados, como a Subprefeitura da Lapa.

As Cracolândias lapeanas estão especialmente ao redor do Viaduto da Lapa, de ambos lados, na região de Vila Leopoldina e no limite entre Barra Funda e Bom Retiro. O agravante é que os viciados moram nos locais que consomem os entorpecentes.

A Rua Dom Romeu Alberti, na Lapa de Baixo, que inclusive recebe uma feira livre todos os sábados, convive com “craqueiros” há anos. 

Muitos em busca de saciar o vício, assaltam com violência, escolhendo mulheres e idosos como suas principais vítimas. Os furtos ocorrem especialmente nos túneis subterrâneos e abaixo do viaduto.

Já na Vila Leopoldina, a pobreza é um grave problema social e se concentra especialmente nas vias que se localizam entre as avenidas Imperatriz Leopoldina e Doutor Gastão Vidigal. 

As ruas Froben, Nagel, Doutor Seidel e Nassib Mofarrej – contam com uma grande quantidade de mendigos e pessoas que perderam tudo na vida.

A Polícia Militar garante que faz operações diárias em todos os locais, porém, não pode prender o cidadão que está consumindo a droga, embora sejam os mesmos, que assaltam com violência e covardia a população. 

Já a Prefeitura de São Paulo – afirma que atende a população de rua, com programas sociais e até oferece serviço de albergue, mas quase sempre a ajuda é recusada.

Foto: Google Map