Governo facilita as megafusões

Nos últimos anos o Brasil virou o reduto das megafusões empresariais. Há 10 anos atrás, víamos a Brahma e a Antarctica se unirem, gerando a gigantesca Ambev. Pouco depois ainda se juntaram Oi-BrT, Itaú-Unibanco, VCP-Aracruz e a última grande fusão foi da Perdigão e Sadia, nascendo a Brasil Foods. O grande problema é que a junção empresarial leva ao monópolio e isso para o consumidor e trabalhador é péssimo. Porém, essa prática irá se tornar cada vez mais comum, pois as empresas brasileiras caso não se fundam, serão compradas por organizações estrangeiras. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - no geral sempre apoia essas fusões, pois após a liberação, o mesmo se retira e faz esses recursos circular em empresas menores. A monopolização popularmente falando é uma droga, pois veja o exemplo. Quando um supermercado adquire outro, o preço que ele dará nos produtos para o cliente, será o mais alto possível, pois o monopólio acaba com o processo leal da concorrência e deixa os empresários cada vez mais ricos e a população cada dia mais submissa e capenga.