O consumo de orgânicos cresce

É cada vez mais comum vermos alimentos orgânicos nas gôndolas de supermercados, principalmente nas grandes redes do país. A opção tornou-se estratégica para atrair o cliente que se preocupa com a saúde.
O mercado dos alimentos orgânicos cresce cerca de 30% ao ano no mundo, e percebendo essa tendência, os supermercadistas do Brasil querem abastecer suas lojas com esses produtos, sem ter um custo elevado para o consumidor.
A rede americana Wal-Mart, uma das que mais cresce no país, possui 600 produtos orgânicos nas prateleiras.
Com uma boa quantidade no número de orgânicos, o Wal-Mart consegue manter esses produtos com um valor mais baixo de mercado. Em 2006, os orgânicos na loja custavam 30% a mais. Com isso as vendas aumentaram em torno de 140% desde novembro do ano passado. Mas segundo a diretoria do Wal-Mart, os orgânicos vendem bem, com um valor baixo. Se o preço estiver alto, ele empaca no ponto-de-venda.
O Pão de Açúcar, segunda rede do país, também está investindo nesse nicho de mercado. A rede conta com uma grande variedade de hortifrúti orgânico, e com a marca saudável da empresa, a Taeq. Hoje eles contam com 50 produtos, entre frutas e legumes em bandejas e saladas higienizadas. Visando o próximo ano, o Pão de Açúcar, terá orgânicos na mercearia.
A maior rede do país, a francesa Carrefour, também competirá pelos orgânicos, mas não anunciou pelo menos no momento, sobre possíveis linhas de produtos. Só se limitou a dizer que trará uma linha orgânica inovadora, para todas as suas lojas em território brasileiro.
Em 2006, o mercado dos orgânicos mexeu com cerca de US$200 milhões no Brasil e movimentou US$39 bilhões pelo mundo.
Antigamente encontrávamos orgânicos como verduras. Hoje já achamos carnes, ovos, laticínios, café, sucos, cosméticos e embutidos.
(Estadão)