HPPC sofre queda de 8% em 2.015

O Setor Brasileiro de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), sofreu uma acentuada queda de 8% em 2.015, com faturamento "ex-factory", líquido de imposto sobre vendas, de R$42,6 bilhões.

Agora o Brasil é o quarto maior consumidor final de produtos desse ramo, atrás dos Estados Unidos, China e Japão.

"Esse desempenho, já esperado, está diretamente associado às medidas consecutivas e indiscriminadas de aumento de taxas e tributos, a pretexto do aumento de recursos aos cofres públicos. Seu resultado final derrubou as vendas do setor e, por consequência, reduziu as curvas de arrecadação, num efeito contrário ao pretendido pelos governantes", afirma João Carlos Basilio, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

"A categoria de produtos para banho, que tinha bom desempenho no Brasil, figurando em segundo lugar no mercado mundial, caiu para quarto lugar em 2015. E podemos avaliar que o agravamento da crise hídrica e da crise econômica contribuiu para a mudança dos hábitos de consumo e de higiene pessoal do brasileiro que, consequentemente, reduziu o tempo e a quantidade de banhos, por exemplo", complementa Basilio.

"A alta carga tributária prejudica o mercado e incentiva a informalidade da indústria, especialmente em produtos de alto valor agregado. É de extrema importância que a população não utilize produtos irregulares. O setor de HPPC, que é regulado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entrega itens essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar, por isso o alerta é para que, em cenários como este, o consumidor não utilize artigos que podem ser prejudiciais à sua saúde", finaliza Basilio.

Para saber todas as novidades da ABIHPEC e desse setor que é um dos mais importantes do Brasil, acesse o site www.abihpec.org.br.